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Os Trabalhadores da Educação da Rede Municipal de Várzea Grande, em Assembleia Geral realizada hoje, quinta-feira (15/07) na quadra do CEJA Licínio Monteiro, rejeitaram a proposta apresentada pela Secretaria Municipal de Educação de VG (SME/VG) na integra, por desrespeitar o Plano de Carreira Cargos e Salários (PCCS) da Educação, ao apresentar índices diferenciados para a revisão salarial de professores e funcionários.
A categoria decretou Greve Geral por tempo indeterminado, a partir de 03 de agosto, com Ato Público de protesto em frente ao Gabinete da prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos.
Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação da Subsede Várzea Grande (SINTEP/VG), Gilmar Soares Ferreira, a proposta é uma afronta a categoria ao aprofundar ainda mais as diferenças salariais entre professores e funcionários. Outro problema destacado pelo professor é o parcelamento contido na proposta, além de não pagar o valor retroativo a janeiro deste ano, desrespeitando, ainda mais a Lei do Piso Salarial.
A secretária de Educação, Zilda Leite, propôs pagar o reajuste de 13,65% em quatro parcelas: agosto, setembro, outubro e novembro, aos professores e 6% para os funcionários da educação.
Para o diretor regional do Sintep/MT, Ricardo de Assis, que esteve presente na Assembleia, o município de Várzea Grande tem um dos piores salários entre os municípios da Cuiabania. “É inacreditável que a atual administração apresente para a categoria que já sofre com muitas perdas em seu salário, uma proposta com aumento da diferença de piso e parcelamento sem falar do retroativo”, aponta o professor Ricardinho.
Assessoria/Sintep-VG
