Com mais de 500 servidores presentes no ato público seguido de Assembleia geral, a categoria dos trabalhadores da educação da rede de ensino de Várzea Grande rejeitou a segunda proposta apresentada pelo Executivo em Várzea Grande e está mantida a greve por tempo indeterminado na rede.
A nova proposta foi considerada insuficiente diante da reivindicação principal de categoria que é a atualização do piso na carreira em 13,66% para todos os profissionais da educação, inclusive com efeitos retroativos a janeiro de 2015.
Seguindo esta avaliação da categoria a Assembleia Geral deliberou pelo seguinte
1. Rejeitar as duas propostas contidas no ofício n.º 24/2015/GAB/SMECEL por não atenderem as reivindicações da categoria;
2. Manutenção da Greve Geral por Tempo Indeterminado;
3. Aprovar o Caráter de Assembleia Geral Permanente durante o período de greve;
4. Realizar uma Marcha pelo Centro de Várzea Grande na próxima quarta-feira (05/08) às 08:00 hs com concentração na Igreja Nossa Senhora do Carmo;
5. Realizar Conselho de Representantes na sexta-feira (14:00 hs) para avaliação da primeira semana de greve, seguido de Ato de Panfletagem no Terminal André Maggi (16:00 hs).
A Assembleia contou com a presença de 57 de 84 escolas da rede municipal de Várzea Grande e a rejeição à segunda proposta foi por unanimidade dos presentes na assembleia geral. “A presença das escolas demonstra que a expectativa de adesão da categoria à greve é forte, uma vez que se trata de questões mínimas de direito, pelas quais não se deveria ter que fazer uma greve para se conseguir” avalia o presidente do Sintep/VG.
Segundo Alice Ferreira, da direção da Subsede, há um sentimento de indignação na categoria, que vai tornar este movimento mais forte do que se esperava. “Isto é bom, pois, podemos resolver este problema o quanto antes, uma vez que há muitos outros para se seguir negociando”, afirma.
Assessoria/Sintep-VG