Após a luta de anos pela conquista da carreira unificada dos/as profissionais da Educação na rede municipal de Sorriso, os/as educadores/as enfrentam um novo processo de precarização do trabalho. A Prefeitura deixou de fazer concursos para funcionários/as e agora terceiriza os serviço, contratando empresas pelo menor preço. Como resultado, o município é responsável por trabalhadores/as com cargas horárias de 44 horas semanais e que recebem salários mínimos.

Por meio de leilão a prefeitura está contratando as empresas para a prestação de serviços gerais e auxiliar de cozinha. Os vencedores da licitação irão pagar a esses/as trabalhadores/as menos de R$ 20 por hora trabalhada e para receber pelo menos um salário mínimo, é necessário trabalhar 44 horas por semana (pois a remuneração é por hora).

Para o diretor da regional Nortão III, Valdeir Pereira, o Executivo utiliza a terceirização sob o pretexto de economia, sem se importar com as consequências para os trabalhadores. “Voltamos ao leilão de escravos, onde quem é vendido pelo menor preço ganha. Essas pessoas trabalham jornadas de quase nove horas por dia, para ganhar um salário baixo. Há sete anos não temos concurso para funcionários/as da Educação, o que demonstra que não existe o compromisso com a qualidade do ensino, só com o preço pago”.


 

Assessoria Sintep/MT

Ciuabá, MT - 19/06/2017 18:10:28


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