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Os/as profissionais da rede municipal de Curvelândia realizam um dia de paralisação, na próxima quarta-feira (12.07), contra a suspensão, sem aviso ou conversa com a categoria, do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) dos/as profissionais. O documento é fundamental por nortear a carreira dos servidores, valorizando, incentivando, permitindo a evolução funcional.
A decisão adotada de forma arbitrária pelo gestor municipal, foi definida no mês de junho e na prática já altera até mesmo a carga horária dos/as trabalhadores/as da Educação, ampliando o número de horas trabalhadas. Sem o PCCS específico para os/as profissionais da educação, a Prefeitura utilizando como base uma lei mais antiga, que é aplicada para todos/as os/as servidores/as municipais, independente da função desempenhada ou local de trabalho que ocupam.
Na Educação, a carga horária que era de 30 horas semanais foi elevada para 40 horas, sem nenhum acréscimo no salário. As elevações de nível (por tempo de carreira ou por especialização) que antes faziam parte do salário, passaram a ser considerados vantagens e não irá compor o salário bruto, o que impactará nos valores da aposentadoria dos/as trabalhadores/as.
“Já temos um indicativo de greve e na quarta-feira vamos fazer uma panfletagem para mostrar para a sociedade o que estamos passando. Se a Prefeitura não reverter a situação, teremos greve na volta às aulas no segundo semestre”, explica o presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Edmilson José Ferreira.
Assessoria Sintep/MT
