Os trabalhadores e trabalhadoras da educação municipal de Santa Terezinha (região nordeste do estado, divisa com Tocantins, a cerca de 1200 km da capital) paralisaram as atividades nesta quinta-feira (10.08), até que o prefeito Euclesio José Ferreto (PDT) delibere a pauta de reivindicação da categoria.

Sem secretário de educação há pelo menos dois meses, a pasta tem sido negligenciada nas lutas pela valorização profissional e conquistas da carreira como: enquadramento profissional; transporte escolar; infraestrutura das escolas e, até mesmo, o extremo de se apropriar dos recursos da contribuição sindical mensal, descontada no holerite dos educadores e educadoras e não repassada ao sindicato.

Segundo o presidente da subsede do Sintep de Santa Terezinha, Ronivon Costa de Souza, o descaso do executivo municipal com a educação pública chega ao ponto de dia sim outro não faltar ônibus para transportar os alunos e alunas para as escolas. As unidades, todas do campo, depende desse transporte. “A maior parte dos ônibus estão sucateados e vivem no conserto”, relata. Sem contar, conforme Souza, o desrespeito que a prefeitura tem com a carga horária dos motoristas, que regularmente é ultrapassada.

A mobilização da categoria teve início na semana passada quando uma Assembleia Geral deliberou pelo indicativo de greve. Na segunda-feira (07.08) o sindicato esteve reunido com o representante da administração e um funcionário da secretaria de Educação. Esses, apresentaram uma contraproposta que não atendeu os anseios da categoria. A ausência do prefeito nas negociações, impossibilitou avanços. Um ato público nesta quinta-feira, na frente da Prefeitura, antecipou a nova Assembleia que deliberou pela paralisação por tempo indeterminado.

Assessoria/Sintep-MT

Ciuabá, MT - 10/08/2017 18:40:12


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