O Sintep 
- Noticias Subsedes.
O ausência de negociação sobre as alterações da jornada para os profissionais da educação do município de Sinop (505 km da Capital), levou os/as educadores educadoras a deliberarem, em Assembleia Geral, dia 30 de junho, pelo indicativo de paralisação de advertência, no dia 16 de agosto.
A subsede do Sintep/MT no município relata que, desde o início do ano, as escolas se organizaram, por meio da atribuição de aulas, para garantir a alteração da jornada, em maio. No entanto, passados oito meses o acordo não se efetivou nem na alteração do tempo trabalhado.
Em reunião entre a prefeita e os representantes do Sintep, a gestora argumentou que a alteração promoveria um impacto na folha de pagamento, comprometendo o orçamento municipal. Porém, aceitou avaliar a planilha de viabilidade econômica apresentada pelo Sintep. Nela, expõem uma proposta de parcelamento dos impactos financeiros dos meses de setembro a janeiro, aos profissionais que fazem jornada de 20h, 30h e 24 horas semanais.
“Nossa proposta é para a implementação da nova jornada a partir de setembro. Como a prefeita alega insegurança quanto ao pagamento para esse ano de 2017, sugerimos que se efetive na folha a partir de fevereiro de 2018, com pagamento parcelados dos retroativos de setembro, outubro, novembro e dezembro. A prefeita ficou de analisar e repassar uma resposta segunda-feira (14/08)”, esclarece o Secretário-geral da subsede do Sintep em Sinop, Valdeir Pereira.
A resistência para avançar nas pautas de reivindicação da categoria é avaliada como preocupante pela direção do Sintep Sinop, tendo em vista os resultados do projetos político do Governo Golpista Temer, que defende a redução de direitos e conquistas para implantar uma visão privatista da educação. Em Sinop, a terceirização na educação já é uma realidade em muitos segmentos profissionais, a exemplo do que tem sido feito com o Apoio Administrativo Educacional.
Assessoria/Sintep-MT
