A subsede do Sintep/MT de Alto Paraguai (a 199 km da Capital) deliberou em Assembleia Geral, ontem (10/08), pelo indicativo de greve, por tempo indeterminado, a partir da próxima segunda-feira (14 de agosto). As reivindicações são pela regularização dos salários de Apoio e Técnico Administrativo, conforme tabela salarial de 2017; remuneração pela jornada de 30 horas; enquadramento, com pagamento de retroativos, dos professores graduados, que recebem como nível médio, desde o Concurso de 2014; além de assegurar o aumento do piso nacional, referente aos meses de janeiro a abril de 2017.

Para que a administração tenha condições de cumprir com os direitos e conquistas dos e das profissionais da rede municipal, os trabalhadores e as trabalhadoras da educação cobram ainda, retirada da gratificação e horas extras de profissionais que não se enquadram na lei 247/2010, do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS); com enxugamento da folha da educação.

O presidente da subsede de Alto Paraguai, Milton Marcos Rodrigo da Silva, informa que o indicativo está deliberado. O cenário só se altera se houve alguma proposta apresentada pela prefeitura e aprovada pela categoria. “Após a assembleia de ontem (10.08) recebemos um convite da prefeita para uma audiência, nesta sexta-feira, às 14 horas. Vamos comparecer e avaliar o que tem a nos dizer”, disse.

Segundo Milton Silva, a categoria estava com esperança que com a mudança de gestor no início do ano, alterasse o cenário da educação municipal e que fossem respeitados os direitos assegurados. No entanto, oito meses depois o que se vê são práticas semelhantes a gestão passada e cada vez mais retirada de direitos das profissionais e dos profissionais da educação de Alto Paraguai.


Enquadramento

Entre as pautas apresentadas, o enquadramento das e dos professoras/es do tem sido protelado desde o Concurso de 2014. Aprovados com licenciatura plena, conforme edital do Concurso, estão recebendo como nível médio (magistério) desde 2015, quando tomaram posse. “É uma diferença de R$ 1.200, 00, todo o mês no salário”, destaca a professora Mireli Vitor.

Mireli é uma das professoras que reivindicam o enquadramento. Conforme ela, muitas ingressaram com título de especialista (um nível a mais na tabela salarial), mas com conhecimento que só se enquadrariam nessa classe após os três anos do estágio probatório, o que deverá ocorrer em fevereiro de 2018. “Até agora nem recebemos como graduadas”, relata. 

Assessoria/Sintep-MT

Ciuabá, MT - 11/08/2017 15:37:57


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