A assembleia geral dos educadores e educadoras da rede municipal de Colíder (a 650 km da Capital) realizada na terça-feira (03.04) manteve a greve por tempo indeterminado após a pauta de reivindicações da categoria não ser atendida. Os profissionais da Educação lutam pela recomposição salarial de 6,81%, que deveria ter sido aplicada ainda em janeiro, mas que não foi concedida pelo Executivo.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Henrique Lopes, participou da assembleia e reforçou a legalidade da reivindicação da categoria. "A Lei do Piso é federal e foi considerada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal e os prefeitos e governadores têm a obrigação de cumprir. Os educadores se dispuseram a negociar, inclusive com a possibilidade de parcelamento do percentual, mas a Prefeitura quer condicionar o pagamento ao cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, ou seja, sem nenhuma garantia".

A proposta do Executivo foi parcelar em três vezes o pagamento dos 6,81%, porém, apenas a primeira parcela estaria garantida, as outras dependeriam do ajuste das contas da Prefeitura para cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. "O prefeito fez novamente a mesma proposta, que não nos dá garantias do recebimento da recomposição. Decidimos manter a greve até que seja apresentada uma proposta concreta para o pagamento dos 6,81%", afirma a presidente da subsede de Colíder, Edina Martins.

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Assessoria/Sintep-MT

Ciuabá, MT - 03/04/2018 15:38:08


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