A greve da educação, que começou nesta segunda, já atinge 90% dos cerca de 14 mil estudantes das escolas municipais. De acordo com a presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Sidinei Cardoso, a adesão só não é maior porque a maioria dos professores contratados está sendo pressionada para não aderir. "O direito de greve é para todos. Contratados temporariamente tem direito de exercer a greve e não respeitar esse direito é crime", apontou. Segundo ela, a adesão deve crescer nos próximos dias.

A categoria quer equiparação salarial com funcionários estaduais e redução de carga horária. A prefeitura não aceitou fazer a equiparação para cerca de 1,4 mil servidores que o sindicato vem cobrando desde o início do ano. Os professores da rede estadual trabalham 30 horas semanais e recebem R$ 1.747. Os municipais cumprem 40 horas e ganham R$ 1.697. A redução de carga horária cobrada é para os próximos 3 anos ( 36hs ano que vem, 33 em 2016 e 30hs em 2017).

A administração alega que não tem como fazer a equiparação salarial porque está no limite prudencial de gastos estipulado por lei. Se reduzir a carga horária terá que contratar mais professores e, no momento, os gastos salários com servidores estão no limite.

Na última segunda-feira, professores, técnicos, merendeiras, vigias e demais profissionais fizeram passeata na área central marcando o início da greve, nas escolas, creches e centros de educação, por tempo indeterminado. Levando faixas, os profissionais saíram da praça Plínio Callegaro, passaram pelas pelas avenidas Júlio Campos, Sibipirunas e se concentraram em frente à Prefeitura.

Fonte: Só Notícias.

 

Ciuabá, MT - 24/07/2014 15:29:14


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