Sintep Paranatinga denuncia calote nos salários e aponta enfrentamento

A subsede do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), em Paranatinga, registra a revolta da categoria com o novo calote recebido da Prefeitura, com apoio da Câmara Municipal, ao reajuste salarial em atraso desde 2020. A recomposição de janeiro do ano passado foi anunciada pela então secretária municipal de educação, em 17 de dezembro, data em que a cidade comemorava os 41 anos de emancipação. Contudo, o projeto foi devolvido pelos vereadores para prefeitura, na votação de dia 28 de janeiro de 2021.

Para a presidente da subsede do Sintep em Paranatinga, Roselene Santos Carlini, a prefeitura gerou expectativa na categoria e mais uma vez descumpriu o direito dos professores.  O prefeito reeleito em 2020, Marquinhos do Dedé (MDB), divulgou na mídia que estava com margem orçamentária para quitar o débito de 12,84%, referente ao reajuste do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), de janeiro de 2020. Porém, os parlamentares ignoraram o projeto. “É um entendimento oportuno da Lei 173/2020, que atende a interesses outros que não os dos trabalhadores da educação.  Pois essa recomposição é anterior a publicação da mesma”, afirma Roselene.

No discurso feito pela então secretária de Educação Municipal à imprensa, apenas as horas-atividades cobradas pelo Sindicato, para adequar a jornada dos professores a 30 horas, não seriam concedidas, por caracterizar vantagens aos servidores, o que seria incompatível com a Lei Federal nº 173/2020. “Agora eles voltam atrás, de um entendimento que já era fato consumado”, afirma.

Assessoria/Sintep-MT

Ciuabá, MT - 01/02/2021 14:42:34


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