Em greve desde ontem (16),
os trabalhadores da educação de Sinop, a
Uma reunião entre as
Secretarias de Estado e Municipal de Educação, Poder Executivo e Sindicato dos
Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), na próxima
terça-feira (22), irá discutir o atendimento da Educação
A entidade solicitou dados mais
completos da folha de pagamento à Secretaria, com todas as informações dos
servidores da educação. "Até o momento temos apenas demonstrativos, mas não tem
o extrato completo da folha". O sindicalista disse ainda que o quadro de
profissionais precisa passar por um redimensionamento. "O número de alunos está
acima da capacidade, tanto na rede estadual quanto municipal", apontou Valdeir
Pereira.
A categoria está mobilizada.
De acordo com o secretário de Políticas Educacionais do Sintep/MT, Henrique
Lopes, o ato público desta quarta-feira que marcou o início da greve teve
participação maciça dos trabalhadores da educação. "A greve em Sinop era
inevitável, em função da falta de proposta do Poder Executivo, e os
profissionais estão dispostos para a luta", analisou. O acampamento também é
uma demonstração da força do movimento. Só hoje (17) de manhã havia 130 pessoas
acampadas, com o objetivo de pressionar e acompanhar de perto os
encaminhamentos do Executivo Municipal.
Atualmente, o município paga
o piso de R$ 1.266,00, mas para jornada de 40 horas. Em reunião na manhã do
último dia 09, o vice-prefeito de Sinop, Aumeri Bampi, sinalizou a implantação
de R$ 1.400,00 para jornada de 40h. Porém, o documento encaminhado pela
prefeitura na véspera da assembleia do último dia 10, não estabeleceu correção salarial,
propôs apenas a criação de uma nova comissão para estudar as receitas e estipular
um piso possível.
Um absurdo
- De acordo com Henrique Lopes, a solicitação é um absurdo. "Já fizemos
todo o estudo, inclusive no período de férias, durante quase dois meses, e
encaminhamos um relatório para o prefeito", lembrou. Além da questão
salarial, é preciso avançar na estruturação da carreira para que todos os
profissionais da educação sejam contemplados, inclusive os funcionários de
escola. Quanto a isso, a subsede do Sintep/MT já possui uma minuta do Plano de
Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) com esta proposição.
Foto: Site Só Notícias