Sem nova proposta. Assim terminou a audiência conjunta entre o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) e os secretários de Estado de Fazenda, Educação e Administração, Edmilson José dos Santos, Rosa Neide Sandes de Almeida e Cesar Roberto Zilio, respectivamente. O encontro, realizado nesta quinta-feira (02) à tarde, discutiu a arrecadação do Estado, tendo como referência o reajuste do piso salarial da categoria. Como não há uma nova proposta, a greve na rede estadual de Educação a partir de segunda-feira (06) está mantida.
Os profissionais reivindicam
a implementação imediata do piso salarial de R$ 1.312,00. Valor, inclusive, que
o Sintep/MT comprovou ser possível por meio de vários estudos. "A audiência foi
mais uma tentativa do governo de Mato Grosso de afirmar que a baixa arrecadação
do Estado inviabiliza o piso", analisou o presidente da entidade, Gilmar Soares
Ferreira. Diante da reafirmação da categoria de não desistir da paralisação, os
secretários asseguraram que vão encaminhar uma nova proposta hoje (03).
Segundo o sindicalista,
qualquer documento que não contemple a reivindicação provavelmente será
rejeitado pelos trabalhadores da educação. O presidente do Sintep/MT lembrou
que a receita deste ano teve um incremento em relação a 2010, e que o piso de
R$ 1.312,00 não ultrapassa os 60% que devem ser destinados ao pagamento de
salários, conforme a Lei Complementar n° 388/10.
Manifestação
- A greve será marcada, na segunda-feira (06), às 14h, pela participação da
categoria na audiência pública sobre os recursos da Educação, na Assembleia
Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Em seguida, os trabalhadores da educação
realizam ato público.