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O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), subsede de Várzea Grande, protocoliza amanhã (08) ação de cobrança na Defensoria Pública, pois os trabalhadores da Educação em perícia médica estão sem receber os salários e enfrentam uma série de dificuldades. Segundo a presidente da subsede, Maria Aparecida Cortez, as condições da educação no município são graves. Os trabalhadores mantêm a paralisação iniciada no dia 1º de outubro.
A categoria continua mobilizada. Uma grande manifestação, com passeata até a Secretaria Municipal de Educação, está marcada para sexta-feira (9), às 8 horas, com concentração na Praça Nossa Senhora do Carmo. Em seguida, será realizada assembleia geral dos trabalhadores da Educação. Na próxima terça-feira (13), às 14 horas, será realizada uma audiência pública na Câmara de Vereadores para debater o caos na educação do município.
No dia dois de outubro, o Sintep/MT protocolizou, no Ministério Público, denúncia de improbidade administrativa contra a prefeitura de Várzea Grande. O promotor de Justiça, Carlos Eduardo, notificou a Secretaria Municipal de Educação de Várzea Grande para que, em 48 horas, informe à Promotoria de Justiça as providências adotadas para solucionar o problema dos vigias nas escolas. O prazo termina hoje.
Protestos - Na segunda-feira (05), os trabalhadores realizaram um protesto contra as demissões realizadas pela Secretaria Municipal de Educação. A sindicalista explicou que a justificativa apresentada para a demissão em massa foi a contratação em excesso. "Agora, cada escola conta com dois vigias trabalhando apenas no período noturno, cumprindo carga horária de 50 horas e recebendo como se trabalhassem apenas 30 horas", afirmou. Outro problema apontado pela presidente é a demissão de profissionais de serviços gerais. "Cada escola ficou com apenas um funcionário para executar esta função, independente do tamanho da unidade", acrescentou.
Fonte: Pau e Prosa Comunicação
