A votação do projeto de lei que cria o novo Plano Nacional
de Educação (PNE), prevista para ontem (29), foi adiada para esta quarta-feira
(30). O início oficial da reunião atrasou cerca de uma hora por falta de quórum
e o relator da proposta, deputado Ângelo Vanhoni (PT-PR), passou o restante do
tempo lendo parte do seu voto complementar, construído após a apresentação de
157 emendas ao relatório final da matéria.
Nos bastidores, parlamentares e membros de entidades da
sociedade civil disseram que o objetivo do atraso era adiar a votação para que
o governo tenha, assim, tempo de unificar os votos dos deputados da base a
favor do relatório de Vanhoni.
O ponto mais polêmico ainda é a meta de investimento
"A base está rachada, por isso eles estão protelando a
votação", disse Daniel Cara, coordenador-geral da Campanha Nacional pelo
Direito à Educação, entidade que apresentou diversas emendas ao projeto e
trabalha com os parlamentares pela aprovação do patamar de 10% do PIB. O
presidente da comissão especial, Lelo Coimbra (PMDB-ES), avalia que a votação
só deverá concluída na segunda semana de junho.
"A votação está