Acampados em frente a prefeitura desde segunda-feira(18), trabalhadores da educação de Peixoto de Azevedo completam 40 dias em greve. O movimento conta com 80% de adesão da categoria e tem realizado protestos na cidade. No entanto, ao invés de negociar com os manifestantes, o prefeito Sinvaldo Santos Brito (PP) entrou com uma ação de ilegalidade da greve na justiça. 
Dentre as reivindicações da categoria está o cumprimento do piso salarial. Segundo o diretor do polo Nortão I do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Fernando Alves da Silva, o pedido de ilegalidade de greve que estava nas mãos da juíza de Direito da comarca de Peixoto de Azevedo, Patrícia Cristiane Moreira, foi encaminhado, para conhecimento, à promotora de justiça Daniele Crema da Rocha. Ainda de acordo com o sindicalista, "apesar de o prefeito não ter negociado e ter entrado com uma ação de ilegalidade, a promotora nos adiantou que vai entrar com uma ação civil, para o prefeito pagar o piso," explicou.
Anteriormente, o prefeito, Sinvaldo Santos Brito apresentou uma proposta de apenas 5,5% de aumento, o que não condiz com o piso salarial estabelecido em Lei.
As demandas da educação vão além do cumprimento do piso salarial. Os trabalhadores lutam por uma tabela para quem não fez o profuncionário e a questão dos técnicos que possuem graduação, mas não recebem como nível superior. Para Fernando da Silva, "Estamos aqui acampados e não voltaremos sem o piso," frisou.

 


 

Cuiabá, MT - 20/06/2012 00:00:00


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