Acampados em frente a
prefeitura desde segunda-feira(18), trabalhadores da educação de Peixoto de
Azevedo completam 40 dias
Dentre as
reivindicações da categoria está o cumprimento do piso salarial. Segundo o
diretor do polo Nortão I do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de
Mato Grosso (Sintep/MT), Fernando Alves da Silva, o pedido de ilegalidade de
greve que estava nas mãos da juíza de Direito da comarca de Peixoto de Azevedo,
Patrícia Cristiane Moreira, foi encaminhado, para conhecimento, à promotora de
justiça Daniele Crema da Rocha. Ainda de acordo com o sindicalista, "apesar
de o prefeito não ter negociado e ter entrado com uma ação de ilegalidade, a promotora
nos adiantou que vai entrar com uma ação civil, para o prefeito pagar o piso,"
explicou.
Anteriormente, o prefeito,
Sinvaldo Santos Brito apresentou uma proposta de apenas 5,5% de aumento, o que
não condiz com o piso salarial estabelecido em Lei.
As demandas da educação vão
além do cumprimento do piso salarial. Os trabalhadores lutam por uma tabela
para quem não fez o profuncionário e a questão dos técnicos que possuem
graduação, mas não recebem como nível superior. Para Fernando da Silva, "Estamos
aqui acampados e não voltaremos sem o piso," frisou.