A Emenda Constitucional relacionada ao PCSS é de autoria do presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal, Sebastião Carlos. A votação do documento, inclusive, ocorreria hoje (19), mas foi cancelada diante da alegação de que a Câmara precisa, primeiramente, votar uma Emenda que também altera o artigo 118 do estatuto do servidor. "A intenção dele é obter a garantia de que não terá sequer um servidor fazendo o enfrentamento. Essa atitude é uma tentativa de retaliação ao movimento sindical. Nenhum administrador quer sindicalistas unidos que encampem a luta dos trabalhadores", protesta a diretora regional do Polo regional Sul II do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Doralice Vieira.

De acordo com a sindicalista, o parlamentar foi influenciado pelo prefeito Max Joel Russi, que argumenta a necessidade de cortar gastos. Ela garante que o fato não abaterá os trabalhadores da educação. "Somos fortes e não vamos desistir, Nós, sindicalistas, estamos aqui para representar uma categoria e assim faremos", destaca. A categoria está convocada para participar da manifestação de hoje à noite. "Iremos para demonstrar nossa indignação e conferir se o PCCS realmente não será votado", afirma.

Sensibilização - Além da presença dos profissionais da educação na Câmara Municipal, a categoria deliberou, em assembleia geral realizada na terça-feira (17), visitas aos gabinetes dos vereadores. "Nossa intenção é sensibilizar os parlamentares acerca do absurdo proposto nesta emenda", conta. A diretora regional encaminhou uma solicitação a Casa para ler um documento elaborado pela categoria na tribuna livre. "É uma demonstração da nossa indignação e insatisfação com a proposta", conclui.