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“Não queremos política meia boca, direitos a gente quer por inteiro”, resumiu o presidente do Sintep-MT, Henrique Lopes do Nascimento, ao tratar sobre o ponto de pauta que levou milhares de servidores públicos do Estado a participarem da Greve Geral de um dia, nesta quarta-feira (17.06).
Uma passeata composta por servidores que compõem a Frente de Luta em Defesas dos Serviços Públicos e dos Trabalhadores/as, movimento formado por integrantes dos sindicatos da Educação Básica, Universidade Estadual, Detran e Sindicato dos Médicos com apoio da Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso, percorreram as ruas do Centro Político até o Palácio Paiaguás para cobrar do governador o cumprimento das Leis asseguradas nas constituições federal e estadual.
Por meio dessas mobilização, os servidores dão um recado claro ao governador do estado de que não concordam com a forma que ele está tratando os servidores públicos. Segundo o presidente do Sintep-MT, o governador iniciou a gestão suspendendo os concursos públicos, e até agora não disse quando serão realizados. Além disso, a qualidade dos serviços prestados à sociedade não estão melhores. “Ele nem mesmo está garantindo minimamente a reposição da inflação”, destacou Nascimento.
Durante o ato, o Sintep-MT instalou um painel onde todos os manifestantes deixaram o recado para o governador, cobrando a garantia de Direitos e pedindo apoio da sociedade para conquistarem a melhoria dos serviços públicos. O painel da Verdade como foi denominado foi um mural de desabafo dos servidores do Estado.
Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso (CUT-MT), João Dourado, esse é um enfretamento pelo compromisso de cumprir com acordos conquistados com muita luta. “Na saúde está precarizando os atendimento com as OSs, na Educação quer implantar a meritocracia. Temos que garantir os direitos conquistados, destacou”.
Dainae Renner, presidente do Sinetran, ressaltou que a categoria exigi sim, cada centavo do que é direito. E mais, melhoria e aquisição de material de consumo e expediente, autonomia financeira garantida por lei. Direitos que estão sendo subtraídos dos trabalhadores do órgão e que não está diferente dos demais instituições públicas, como a educação, a saúde e outros.
A mobilização reuniu representantes de diferentes segmentos. Estiveram presentes estudantes e docentes da Unemat, da União Nacional dos Estudantes (UNE), os estudantes secundarias, alunos da Escola Adalgisa de Barros de Várzea Grandes, membros das subsedes do Sintep de todo o Estado, servidores do Sindicato dos Médicos, do Detran e até mesmo o presidente do sindicato do magistério de Curitiba, que no ato fortaleceu o apoio a manifestação dos servidores de Mato Grosso.
