O secretário Nacional de Funcionários da Educação, (CNTE) e diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Distrito Federal, Edmilson Laparina, participa da defesa de mestrado sobre profissionalização dos Funcionários de Escolas, em Cuiabá. O representante da CNTE veio conferir os estudos sobre o tema pesquisados pela secretária de Funcionários do Sintep-MT, Guelda Andrade, e defendidos nacionalmente na luta por qualificação dos trabalhadores da Educação.
Conforme Lamparina, a tese aponta parâmetros necessários nacionalmente para a formação e valorização dos funcionários da educação. “Acompanho de perto o trabalho dessa pesquisa”, destaca. Segundo o secretário, existem leis constitucionais e agora o Plano Nacional de Educação, que garantem conquistas como a carreira única e o direito a formação (nível médio, graduação e até mesmo pós graduação), o piso salarial. O grande desafio é implementá-las nos municípios e Estados.
O atual momento diz o secretário, é de construção dos planos de carreira de acordo com as diretrizes nacionais de carreira voltados para o trabalhador profissionalizado. Ele enfatiza a necessidade da implantação nacional das políticas de formação, para o nível médio – destaque em Mato Grosso – e na construção de uma matriz curricular para cursos de nível superior. “Hoje temos apenas um curso superior desenvolvido no Instituto Federal de Rio Branco, no Acre”, diz. Mas destaca que o Conselho Nacional de Educação está construindo uma matriz curricular para um curso superior e a CNTE faz parte desse processo.
Apesar dos desafios internos, o Brasil está no topo das discussão sobre profissionalização de funcionários e escola, se comparado com outros países. Ele informa que o país é modelo para a América Latina, Canadá, e até mesmo Estados Unidos. “Estamos trabalhando há muito tempo o tema profissionalização”, justifica. Esses avanços serão apresentados durante o Encontro Nacional e primeiro encontro Internacional de Funcionários da Educação agendado para março de 2016.
A profissionalização traz um funcionário diferenciado na Escola. “Teremos que garantir que esse profissional consiga implementar tudo o que ele aprendeu, no ambiente escolar. Por meio desses novos conhecimentos estará apto para ir além das tarefas de apoio ou técnicas estará inserido em todo o processo educacional do Projeto Político Pedagógico, a Gestão Democrática, os Conselhos Escolares, um profissional que vem com carga de conhecimento e todo esse papel dentro da escola”, conclui. 
Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 25/06/2015 18:20:09


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