O III Seminário Estadual sobre Gênero e Diversidade Sexual do Sintep-MT e VI Seminário Estadual de Saúde e Prevenção nas Escolas abriu nesta sexta-feira (20.11) com o tema “Gênero Diversidade Sexual: da atuação dos movimentos sociais à consecução de políticas públicas. Os convidados da mesa destacaram a relevância da data (Dia Nacional da Consciência Negras) para a discussão do processo de exclusão das minorias e a importância do debate para as escolas que têm o papel da formação integrar dos seres humanos.
Na fala de abertura estiveram: o presidente do Sintep-MT, Henrique Lopes do Nascimento; o representante da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), Admilson Mário de Assunção; a vice presidente da CUT-MT e dirigente do Sintep-MT, Maria Celma de Oliveira; e o representante da Central Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE), Jose Carlos do Prado.
O debate do tema central foi iniciado pela coordenadora da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi- do Ministério da Educação), Camila Maria Moreno. Camila se embasou nas Leis, Diretrizes e na própria Constituição Federal para assegurar aos profissionais das Escolas o direito para trabalharem o tema gênero e diversidade sexual.
Segundo ela, os debates feitos por fundamentalistas no Congresso Nacional e a tentativa ou retirada do tema nos Planos de Educação (Nacional, Estadual e municipais) tem apenas contribuído para gerar medo e promover desrespeito e mais intolerância. Destacou entre as ações do MEC, cursos, programas e até mesmo premiações para todos que trabalham a temática nos espaços de ensino. “As discussões têm promovido absurdos, como o fato de proibir falar de afeto, ou seja, não falar sobre família, ou mesmo sexualidade. O que acabaria com as aulas de biologia”, exemplificou.
Para o representantes da CNTE nas causas LGBT, José Prado -  Zezinho – o papel do educador é fazer a discussão para a construção da cidadania. “É preciso respeitar a identidade de gênero e garantir que todos e todas sejam respeitados. Daí a relevância de inserir o tema no Projeto Político Pedagógico”, citou. E destaca que os espaços para a construção do debate sobre o tema e a execução das futuras políticas públicas são as Conferências. “Todos devem se mobilizar, principalmente nos municípios para realizarem as etapas de discussões dessas temáticas”, disse.
Finalizando, a presidente da Central Única dos Trabalhadores do Paraná (CUT-PR), Regina Perpétua Cruz, abordou a necessidade de cada vez mais se ampliarem espaços com paridade de gêneros, da escola desempenhar a função de espaço de acolhimento e garantir que todos e todas tenham o direito de estudar. “A sociedade é machista, o mundo sindical precisa avançar muitos. Mas o fato é de que todas as categorias possuem Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis”, concluiu.
Os Seminário prosseguem neste sábado, a partir das 8 horas, debatendo os temas: Relações de Gênero e Diversidade Sexual na Educação Básica: desafios do reconhecimento e valorização das diferenças” e “Desafios da Promoção à Saúde e Prevenção ao HIV-AIDS para adolescentes e jovens da Escola Pública.

Assessoria/Sintep-MT

fotos: Edvaldo José

Cuiabá, MT - 21/11/2015 00:15:00


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