Na condição de representante do Sintep-MT no coletivo LGBT na Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE), a dirigente do Sintep de Várzea Grande, Leiliane Cristina Borges, defendeu maior aprofundamento dos educadores do Estado no tema.  A sindicalista participou da mesa de sábado (21.11) do III Seminário Estadual sobre Gênero e Diversidade Sexual, que tratou de “Relações de Gênero e diversidade sexual na Educação Básica: desafios do reconhecimento e valorização das diferenças.

Segundo ela, para que os debates sejam feitos é preciso mais consistência nas informações debatidas nas escolas, entre os colegas e no sindicato, para trabalhar mais a temática da diversidade sexual. “Nós temos que fomentar nos educadores que garantam os direitos de todos em todas as especificidades, seja ele, LGBT, negro, índio”. Ela defende maior apropriação do tema para inibir o constrangimento promovido por comentários e 'fofoquinhas' nos pátios das escolas. “A escola é laica, é lugar de igualdade de Direito”, defende Leiliane.

Debate sobre diversidade sexual na escola 

O presidente do Sintep/MT, Henrique Lopes do Nascimento, acredita
que os debates após os Seminários desconstruirão preconceito existentes, muitas vezes pregados pela mídia, religião e estado, sobre os alunos LGBT.  “O papel do sindicato é fazer essa discussão com os (as) trabalhadores (as) da Educação para que possam estar preparados para enfrentar as diversidades em sala de aula”, destaca Lopes.

A palestrante, doutora em Educação, Constantina Xavier, defendeu a participação do educador, nos Centros de Educação Infantil ou na escola, na construção da identidade de gênero do aluno, porque, conforme ela, toda a criança é sexuada uma vez que ela tem identidade de gênero.

O doutor em Educação, Rogério Diniz Junqueira, ressaltou a necessidade de maior discussão no espaço da escola sobre questões LGBT, pois segundo ele, a escola dá espaço apenas para discutir o racismo. Conforme ele, os educadores acham que o tema sexualidade é assunto de família.

A professora de Biologia, no município de Porto Espiridião (342 Km da Capital), Argilena Cardoso Amaral, avalia a constriuição do Seminário como positiva para muitas das respostas que precisam ser dadas na sala de aula. “Nós educadores viemos aqui para aprender, adquirir conhecimento e também transmitir conhecimento aos nossos alunos”.
Ela defende ainda, a realização de seminários sobre o tema paara os municípios.

Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 21/11/2015 19:44:26


Print Friendly and PDF

Exibindo: 3741-3750 de 7589

Facebook

Curta nossa página no Facebook

Twitter

Siga nosso perfil no Twitter