A revista Mátria deste ano tem um motivo a mais para ser distribuída no dia 8 de Março. Há exatamente cem anos, em 1910, durante a II Conferência de Mulheres Socialistas, realizada em Copenhague, foi aprovado ter um dia internacional das mulheres, todos os anos, no mês de março.

Dentro desta perspectiva, a revista Mátria deste ano trata do significado do trabalho e a emancipação da mulher. Esta edição foi planejada para ser utilizada durante todo o ano. São 12 artigos escolhidos de acordo com o calendário de lutas das mulheres pela sua emancipação, podendo ser trabalhados mensalmente em sala de aula.

Este ano teremos eleições. Será decisivo na definição dos rumos da nação nos próximos anos. Os movimentos sociais, sindical e de mulheres não podem ficar indiferentes, pois estará em questão a continuidade e o aprofundamento do ciclo de mudanças iniciado em 2002 ou o retrocesso neoliberal.

Tudo indica que teremos duas candidatas à Presidência da República: a ministra Dilma e a senadora Marina. É um fato positivo, mas é preciso garantir mais mulheres candidatas, tanto para o Poder Executivo estadual, quanto para o Legislativo.

Discutimos o que foi feito até hoje e como vivem as mulheres brasileiras em pleno século XXI. Apesar dos avanços, a estrada ainda é bem longa.

As mulheres ainda morrem vítimas de abortos clandestinos, sofrem a violência dentro e fora de casa, mas já temos a participação dos homens nesta luta. Mostramos a realidade das mulheres no mundo do trabalho, com destaque das trabalhadoras rurais e da floresta. Aprofundamos o tema da livre orientação e expressão sexual.

Percebemos que o Brasil evoluiu e a presença feminina ganha espaço. Nossas mulheres, na hora de enfrentar a crise, buscaram alternativas e descobriram um novo nicho para a mão de obra feminina: o da construção civil.

As mulheres negras também estão cada vez mais conscientes de seu papel na sociedade. Quanto à mídia, precisamos vigiar, intervir e protagonizar a comunicação.

Neste ano de centenário, Mátria relembra a luta das mulheres pela paz na América Latina. Destaca a participação das mulheres na área dos pontos de cultura e apresenta a belíssima trajetória da intérprete argentina Mercedes Sosa, revelada em sua simplicidade e ternura, que fizeram de "La Negra", como era chamada, um dos ícones na luta pela democracia latino-americana.

Diferentes ou iguais, na saúde e na adversidade, Mátria propõe o debate sobre a mulher em todos os seus papéis: profissional, mãe, lutadora, guerrilheira, branca, negra, em postos de comando ou servindo o cafezinho. Todas mulheres que fazem deste país uma nação 51% feminina. Boa leitura!

Acesse o conteúdo da revista aqui. 

 

Cuiabá, MT - 08/03/2010 00:00:00


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