Os trabalhadores da educação da rede municipal de Cláudia (
A negociação com o Executivo Municipal se arrasta desde 2009. "Em cada reunião, o prefeito Vilmar Giachini (PMDB) afirmava que o pagamento do PSPN só seria possível a partir de janeiro deste ano. Mas já estamos em março e nada acontece", ressaltou o sindicalista. Durante o processo, os profissionais realizaram duas passeatas e duas greves para cobrar celeridade na aplicação da Lei.
À medida que a negociação travava, o desgaste entre trabalhadores e prefeitura aumentava a ponto do prefeito ter exonerado toda a equipe da pasta de Educação no começo do mês. "Já tínhamos decidido, durante assembleia de 26 de fevereiro, que o dia 16 de março seria limite para resolvermos o impasse". Com a troca no secretariado, o novo titular solicitou, ao final da reunião do dia 16, um prazo de mais 10 dias para retomar as negociações. "Esta foi a gota d'água. Não podemos tolerar tanto descaso com nossas reivindicações. A greve era o único caminho a ser tomado e o tomamos", finalizou o presidente da subsede de Cláudia.