Os trabalhadores da educação da rede municipal de Cláudia (608 km de Cuiabá) decidiram, por unanimidade, paralisar as atividades por tempo indeterminado. A deliberação ocorreu em Assembleia realizada na terça-feira (16). "Estamos cansados de sermos enrolados pela gestão municipal que, desde 2009, apenas pede novos prazos para realizar as implementações", afirmou o presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Edson João Sauthier. A categoria cobra a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), além do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), como preconiza a Lei 11.738.

A negociação com o Executivo Municipal se arrasta desde 2009. "Em cada reunião, o prefeito Vilmar Giachini (PMDB) afirmava que o pagamento do PSPN só seria possível a partir de janeiro deste ano. Mas já estamos em março e nada acontece", ressaltou o sindicalista. Durante o processo, os profissionais realizaram duas passeatas e duas greves para cobrar celeridade na aplicação da Lei.

À medida que a negociação travava, o desgaste entre trabalhadores e prefeitura aumentava a ponto do prefeito ter exonerado toda a equipe da pasta de Educação no começo do mês. "Já tínhamos decidido, durante assembleia de 26 de fevereiro, que o dia 16 de março seria limite para resolvermos o impasse". Com a troca no secretariado, o novo titular solicitou, ao final da reunião do dia 16, um prazo de mais 10 dias para retomar as negociações. "Esta foi a gota d'água. Não podemos tolerar tanto descaso com nossas reivindicações. A greve era o único caminho a ser tomado e o tomamos", finalizou o presidente da subsede de Cláudia.

Cuiabá, MT - 18/03/2010 00:00:00


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