Em greve há 18 dias, os trabalhadores da educação do município de Ribeirão Cascalheira, a 893 km de Cuiabá, rejeitaram hoje (18) a proposta apresentada pelo prefeito Daniel Correa Beraldo, nesta terça-feira (16), de salário de R$ 768,00 para professores e de R$ 600,00 para funcionários e jornada única de trabalho de 25 horas. A categoria volta a se reunir amanhã (19), às 8 horas, na Escola Municipal Professora Maria do Socorro.   

Os dados do sindicato mostram que é possível pagar o piso salarial de R$ 1. 132 para todos os profissionais da educação, garante a diretora regional do Polo Leste II do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Ana Lúcia da Silva. A expectativa é de recrudescimento do movimento grevista. Segundo ela, o prefeito não cede e ainda utiliza números defasados para não pagar salários dignos aos trabalhadores da educação. "O Executivo trabalha em cima de recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção de Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação) dos meses de janeiro e fevereiro, com os mesmos valores do ano passado, o que não é verdadeiro", ressalta Ana Lúcia.

Na terça-feira (16), os sindicalistas estiveram reunidos com o prefeito Daniel Beraldo, das 17h às 22 horas. Na ocasião, o Executivo Municipal apresentou números da receita e das despesas, contrapostos prontamente pelos dados levantados pelo sindicato.

Além da aplicação dos 60% dos recursos em salários, os trabalhadores da educação buscam a reformulação do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS); a implantação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), conforme a Lei 11.738/08; jornada única de trabalho; desvinculação dos recursos da Cultura, do Desporto e do Ensino Superior, da Educação Básica; respeito às Legislações Educacionais vigentes; aplicação do percentual de 25% destinado a Educação em Educação Básica; dentre outras.

 

 

Fonte: Pau e Prosa Comunicação

Cuiabá, MT - 18/03/2010 00:00:00


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