Foto EE 11 de Agosto - infraestrutura do município

A Escola Estadual 11 de Agosto, nome dado em homenagem ao aniversário do distrito onde está instalada, Santa Clara do Monte Cristo, a 249 km de Vila Bela da Santíssima Trindade, e também o Dia do Estudante, não tem o que comemorar.

Esquecida pelo governo Taques, a unidade estadual, sem-teto desde 2012, sobrevive na total falta de infraestrutura, funcionando simultaneamente com a unidade municipal, num prédio da prefeitura.

Os problemas da cozinha e dos banheiros são alvos regulares de interdições da fiscalização da Vigilância Sanitária Municipal, assim como de notificações da assessoria pedagógica no município, mas são ignorados pela Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer de Mato Grosso (Seduc-MT). A falta de refeitório para abrigar tantos os estudantes da educação infantil (rede municipal) como do Ensino Médio, faz com que as refeições seja feitas embaixo de árvores. 

A comunidade mais uma vez cobra do Governo do Estado a construção do prédio para receber devidamente os 250 estudantes, do 7º ano ao Ensino Médio, matriculados na rede estadual. Contudo, a gestão Taques permanece fechando os olhos para a comunidade da Ponta do Aterro, como a região é conhecida. Ao que tudo indica, a Escola Estadual 11 de Agosto está fora da política de educação do Governo, pois, de Plena ela só tem os problemas.

Conforme a direção, tudo na unidade funciona em dobro. São dois diretores (município e estado), dois corpos docentes e 470 estudantes (250 do estado e 220 do município) convivendo no mesmo espaço. “Temos crianças da educação infantil correndo no pátio, ao lado de adolescentes do Ensino Médio. A merendeira e o apoio de pátio são responsáveis pela preparação e cuidados simultâneo de todas as modalidades de ensino, da educação infantil ao Ensino Médio”, esclarece o diretor Edvilson Bonifácio Subires.

O diretor ressalta que o município não tem como arcar com as reponsabilidades sozinho.  A Prefeitura, segundo ele, é o ente que mais investe na manutenção da unidade, assumindo a maior parte dos custos com a merenda dos estudantes e com o transporte escolar. As únicas colaborações do Estado ao longo dos anos foram a construção três salas de aula. A escola também recebeu aparelhos de ar condicionados, que estão desligados, pois falta o transformador necessário para fazê-los funcionarem.

As péssimas condições do telhado e os problemas com o escoamento das águas de chuva, inundam as salas. Cascatas de água caem pelos bocais das lâmpadas das salas e o terreno fica submerso e alagando as salas de aula. “Está muito claro para a sociedade o tipo de Transformação que o governo Taques quer para a educação. A inovação que ele traz é velha conhecida dos profissionais da educação. O que não podemos é nos calar e aceitar o desmonte do direito a qualidade da educação pública gratuita para todos e todas”, disse a vice-presidente do Sintep/MT, Jocilene Barboza.

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Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 17/05/2018 18:03:07


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