Ausência de convocações de aprovados no Concurso da educação de MT ameaça a carreira

Mais uma vez, o governo Mauro Mendes deixa de fora da convocação, os aprovados aos cargos de Técnicos Administrativo Educacional (TAE) e Apoio Administrativo Educacional (AAE), do Concurso de 2017. Em reunião com o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), no último dia 09 de novembro, anunciou uma provável chamada para 342 aprovados do cadastro de reserva, para o cargo de professores, em dezembro de 2020. No entanto, sem perspectivas para a ocupação das vagas de funcionários/as.

O presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira, questionou os motivos da não convocação dos funcionários/as, sendo que há vagas livres a serem preenchidas nas escolas estaduais. O novo secretário de estado de Educação, Allan Porto, assim como sua antecessora, professora Marioneide Kliemaschewsk, havia justificado, um estudo do governo sobre as vagas na função de vigias escolares. Na ocasião, projetava-se a contratação do serviço de vigilância eletrônica nas escolas. 

A suspensão das convocações desses trabalhadores da educação sinaliza, para o sindicato, a implementação do projeto privatista de educação, cujo objetivo é o lucro de empresários e não a qualidade do atendimento ou dos serviços. “Essa prática integra as defesas de desumanização trazidas pelas gestões neoliberais e privatistas, que atualmente estão no poder no Brasil, e da qual o governo de Mato Grosso é um aliado”, destaca a técnica administrativa escolar e dirigente estadual do Sintep/MT, Edna Bernardo.

O Sintep/MT alerta para o discurso da gestão da Educação no governo Mauro Mendes, de que se trata de uma Educação moderna. Mas as inovações vistas pelos educadores só somam retrocessos e ataques aos trabalhadores da educação. Afinal, questionam os dirigentes: que estudos de consultorias são esses que o governo tem contratado? 

Para Edna, a  condução do serviço público como empresa privada tem se revelado prática recorrente dos governos. “Definitivamente é o pior caminho a ser seguido por um gestor público, só precariza a oferta da educação pública”, afirma a dirigente do Sintep/MT, que reafirma ser a visão tecnicista do trabalho, no espaço escolar, um foco da terceirização dos cargos administrativos. 

*atualizada

Assessoria/ Sintep-MT

Cuiabá, MT - 11/11/2020 18:53:29


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