Os trabalhadores a Educação de Barão de Melgaço decidem permanecerem paralisados enquanto o executivo não garantir reajuste salarial que atenda às reivindicações da categoria. Com salários de R$ 860,00 – menor piso do Estado - os trabalhadores da educação cobram a implantação do piso nacional para 30 horas e pagamento das diferenças salariais de outubro, novembro e dezembro de 2014, para os salários de abril.

A decisão tirada em Assembleia Geral, na sexta-feira (17.04), após 30 dias de greve, analisou a contraproposta apresentada pela administração municipal. O prefeito ofereceu piso de R$ 1.150,00, mais o pagamento das diferenças dos meses de 2014. A administração municipal alegou que o reajuste com base na reivindicação da categoria compromete o limite fiscal de 54% com a folha de pagamento.

A resposta do executivo comprova o descaso com a Educação. Na leitura feita pela prefeitura a valorização dos profissionais da Educação onera a Folha de pagamento. Para o diretor regional do Sintep-MT, Ricardo Assis, os administradores devem entender que recursos para a educação é investimento em qualidade para a população, e não custo. 

“Não temos responsabilidade sobre os limites fiscais, lutamos pela aplicação dos 25% constitucional, da receita, com educação. O prefeito que corte gastos administrativos excedente e não penalize os profissionais a educação”, disse Assis.

 Diante do posicionamento do executivo, os profissionais decidiram pela manutenção da greve até a nova assembleia marcada para o dia 29.04, às 9 horas. Com a realização dia 30, de um Ato Público marcado por uma audiência pública e aula de cidadania, às 18 horas, na Praça Central da cidade. 

 

Assessoria/Sintep-MT


Ciuabá, MT - 23/04/2015 15:53:47


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