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Em greve desde o dia 16 de abril, os trabalhadores da Educação da rede municipal de Canabrava do Norte (1.132 km da capital), lutam para o cumprimento da lei Municipal 615/2014, que assegura o valor do piso salarial dos profissionais da Educação, em R$ 1.697,39, para março de 2015. Descumprindo o acordo feito com a categoria no ano passado, o prefeito Valdez Viana Nunes, reajustou o valor do piso salarial apenas utilizando os índices do INPC, e repassou R$ 1.438,34, no mês de março.
O planejamento do piso salarial foi fundamental para o encerramento da paralisação em 2014. Após negociação com o executivo a categoria aceitou piso de R$ 1.273,50 apresentado pela prefeitura, com proposta de reajustes durante o ano, o que nunca ocorreu, até que em fevereiro de 2015 fosse repassado o valor de R$ 1.697,39, com objetivo de atingir o piso nacional.
O movimento de paralisação em Canabrava completará quinze dias e já integra 100% de adesão da categoria. O prefeito, assim como o secretário de educação do município, demitido dia 22 de abril, caíram no descrédito da categoria e da população de Canabrava, que apoia a greve. O antigo secretário foi destituído do quadro, a pedido da Câmara Municipal, após um injustificável gasto orçamentário de R$ 26 mil, com diárias, relatou o presidente da subsede do Sintep-MT, de Canabrava do Norte, Antonio Eliseo Gobatto.
Segundo Gobatto, os pais apoiam a mobilização da categoria e muitos já chegaram a falar em impeachment do prefeito. “A falta de transparência na gestão dos recursos públicos, somado ao descumprimento de acordo, o qual a própria administração municipal fez a previsão orçamentária, revela a incompetência administrativa”, conclui Gobatto.
Assessoria/Sintep-MT
