O Sintep 
- Noticias Subsedes.
Após 90 dias de paralisação os profissionais da rede municipal de Matupá decidiram em Assembleia Geral nesta terça-feira (02.06) retomar as atividades na próxima semana. O movimento iniciado com uma extensa pauta de revindicações, conquistou avanços, mesmo não tendo atendido o ponto principal na valorização dos profissionais da Educação, que era a reelaboração do Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS).
A categoria esteve firme no propósito de garantir melhores condições de trabalho e garantias mínimas para a qualidade da educação municipal, mesmo com corte de salário. As negociações não avançaram já que o prefeito se recusou a conversar com os profissionais, mesmo antes da paralisação, o que configurou o desrespeito por parte do executivo com a Educação. Porém, pressionado pela própria sociedade, a qual apoiou em 90% a mobilização, ele concedeu parte da pauta, mesmo sem apresentar uma contraproposta.
“Tivemos reformas nas estruturas de escolas, foram chamados os profissionais do último concurso para atender as salas novas, foi garantido reajuste e elevação de nível para as auxiliares de creches (processos que estavam estagnados há mais de três anos) e profissionais de nível 4”, relatou a presidente da subsede do Sintep em Matupá, Regielma Bentes.
Segundo Regielma, a greve foi suspensa mais a luta continua, inclusive com ações jurídicas contra a administração municipal pelos direitos dos trabalhadores/as da educação. O maior resultado obtido pela categoria foi o aprendizado. “Grande parte dos profissionais desconhecia os próprios direitos”, destacou Regielma.
As aulas serão retomadas na segunda-feira (08.06), e antes disso a categoria estará reunida com os pais dos estudantes para agradecerem o apoio e a colaboração obtidas. Quanto a reposição das aulas, a presidente do Sintep Matupá afirma que dependerá da prefeitura assegurar o pagamento dos salários cortados.
Assessoria/Sintep-MT
