Educadores/as da rede municipal de Curvelândia realizaram paralisação de advertência ao gestor municipal, nesta quarta-feira (12.07). O Ato Público com concentração Escola Municipal Carlos Masson Metro, no bairro Jardim Paulista, teve início as 8 horas e prosseguiu com panfletagem nas residências, repartições públicas municipais e no comércio. O encerramento se deu na Praça central da cidade.      

Os/as profissionais da educação municipal informaram nos panfletos os motivos que levaram a paralisação e a um indicativo de greve geral – definido em Assembleia da categoria – para o início do segundo semestre letivo, caso o prefeito permaneça ignorando as reivindicações da categoria. Os/as educadores/as exigem que o prefeito cumpra a recomposição do Piso Salarial, de 7,64%, em atrasado desde janeiro; revogue o decreto 051/2017 que desmonta a Lei de Carreira e o Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), quando retira funcionários/as do quadro de educadores/as e altera a jornada de trabalho de 30 para 40 horas, assegurada aos profissionais da educação. 

Mesmo diante de intimidação por parte do gestor municipal a categoria manteve firme na paralisação e fechou as três escolas municipais. Ontem, um dia antes da paralisação, o secretário municipal de educação, encaminhou ofícios para o Sindicato e para as escola argumentando que a mobilização não se enquadrava nos costumes dos moradores da cidade e que se tratava de uma prática da realidade dos grandes centros.  

 “Os argumentos foram esvaziados pela lógica de que a luta por direitos se faz em qualquer lugar, pois se não lutarmos por nossos direitos não seremos dignos deles. A categoria compreendeu que os atos promovidos pelo gestor retira conquistas dos/as funcionários/as da educação e desmonta a carreira”, esclarece o presidentes da subsede do Sintep/MT, Edmilson José Ferreira. 

Assessoria Sintep/MT

Ciuabá, MT - 12/07/2017 16:21:24


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