Por falta de compromisso do prefeito de Tangará da Serra (240 km da capital), Fábio Martins Junqueira (PMDB), com os direitos dos/as trabalhadores/as da educação e de toda a rede municipal, a subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) e o sindicato dos servidores púbico do município, realizaram um dia de paralisação, na segunda-feira (08.08). O Ato Público reuniu todas as categorias do executivo municipal, com destaque para os/as professoras na frente da Câmara Municipal. A exigência coletiva foi o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA), de 2016, 6.28%.

Para além da pauta coletiva, a subsede do Sintep cobrou ainda pagamento de 1/3 da hora atividade para os/as professores/as contratados, atualmente correspondendo a 50% do quadro; posse dos/as classificados/as no Concurso Público, ainda não convocados; redução da jornada de 40h para 30 horas, conforme a Lei Estadual (nº 50/98).

Para o sindicato, a prática de desrespeito aos direitos da classe trabalhadora promovida em nível nacional, está tendo repercussão no município de Tangará da Serra, que por coincidência tem na gestão um político do partido do golpista Michel Temer. Para além da semelhança nas atitudes com a gestão Federal, o prefeito também é suspeito de usar dinheiro público em benefício próprio. Um processo de investigação deveria ter iniciado dia 8 de agosto, caso os vereadores tivessem votado a formação de uma comissão processante. A acusação contra o gestor recai sobre uma indenização de férias, no montante de mais de R$ 100 mil reais, que o prefeito teria concedido a si próprio.

Enquanto isso, o executivo argumenta falta de recursos para assegurar direitos trabalhistas e, ao mesmo tempo, amplia o número de cargos comissionados no município. Entre esses comissionados está um vereador, que é assessor do prefeito e participa da votação durante as sessões na Câmara Municipal. Prática que promove “estranheza” na população municipal, pelo caráter ambíguo das funções.

Para a presidente da subsede do Sintep, no município, Francisca Alda de Lima, “apesar de um município moderno, o governo de Tangará permanece com práticas oligárquicas, ditatoriais. A começar por governar por Decreto, suspendendo minha remuneração e contrariando a Lei 163, do Plano de Carreira municipal, que assegura o exercício sindical com remuneração. O objetivo é tentar coibir minha liberdade de manifestação e atuação”, disse. Por ordem do prefeito o salário da presidente do sindicato, professora da rede municipal, foi cortado. No entanto, garante “continuaremos na luta, até que nossos direitos.

Assessoria/Sintep-MT

Ciuabá, MT - 10/08/2017 11:43:52


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