Os/as profissionais da educação da rede municipal de Curvelândia estão em greve, desde segunda-feira (07.08). Eles cumprem o indicativo anunciado há aproximadamente um mês, quando em Ato Público (12.07), através de carta aberta à população, cobraram da gestão municipal cumprimento às reinvindicações da categoria: recomposição salarial de 7,64%; revogação do decreto (051/2017) que fere imprescindivelmente a lei Complementar (072/2013), retirando funcionários/as do Plano de Cargos, Carreira e Salários; e, respeito a jornada de 30 horas.
Sem promover nenhum diálogo com os/as profissionais da educação, o prefeito permanece ignorando as reivindicações. “Ele tenta, por meio de pressão, coibir a categoria, bem como mediante do uso de discurso junto aos país e responsáveis, convencer que a administração está sem condições financeiras para arcar com os direitos já conquistados dos/as profissionais da educação”, diz o presidente da subsede, Edmilson José Ferreira.
Ontem (07/08), durante uma reunião entre o poder executivo e os pais dos/as alunos/as, o prefeito afirmou que se as aulas não forem retomadas, a administração municipal dará encaminhamento pela via judicial. Os presentes, que entre os pais de alunos estavam profissionais da educação, questionaram o gestor sobre o comprometimento, ou a falta dele, ao Plano de Governo, feito durante a campanha, em que defendia a valorização dos/as trabalhadores/as da educação.
Segundo os representante sindicais presentes, questionamentos que não foram respondidos satisfatoriamente, e que, em alguns momentos, foram calados pois o gestor os interrompeu. Diante do exposto, esclarece Ferreira, “à falta de justificativa da administração municipal de Curvelândia, para o desmonte de direitos dos/as educadores/as, obriga os/as trabalhadores/as permaneçam em greve por tempo indeterminado”.
Assessoria/Sintep-MT