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A assembleia dos/as profissionais da educação rede municipal de Santo Antônio de Leverger, sexta-feira passada (08.06), definiu pelos retorno às aulas, mas mantendo o Estado de Greve. Uma nova plenária está agendada para o dia 30 de junho, na qual a categoria reavaliará os encaminhamentos dado as pendências na contraproposta apresentada pela prefeitura.
A pauta de reivindicação dos/as trabalhadores/as da educação, no município, cobrava o reajuste anual do Piso Salarial Nacional dos Profissionais, que foi de 6,81%. O prefeito alegando crise econômica apresentou uma reposição, contudo abaixo da estabelecida pelo Ministério da Educação (MEC), deixando de cumprir a Lei 11.738/2008. Os/as educadores/as voltarão a discutir os percentuais, que avançaram, mais não atingiram a integralidade do direito da categoria.
O reajuste do piso salarial, somado a concordância da administração em cumprir com o enquadramento dos profissionais profissionalizados, foi o que mais pesou a decisão da volta às aulas pelos/as educadores/as. “Reafirmamos que apesar do executivo acordar no direito dos profissionalizados, não fecharemos os olhos ao pagamento das diferenças àqueles que já foram enquadrados e não vinham recebendo conforme a lei”, disse a presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), de Santo Antônio, Claudinete Magalhães.
Ainda permanece em aberto, a luta pelo direito à gestão democrática na educação, do município. De forma ditatorial o prefeito insiste em proibir a eleição de coordenadores pedagógicos pelos pares. A prática executada a décadas na rede estadual e em outras administrações no município, foi obstruída pelo prefeito, que insiste em interferir na escolha do coordenador e, mais grave, pune aqueles/as diretores/as que cumprem o exercício democrático. Essas e as demais pendência deixadas na negociação voltarão à discussão dos/as trabalhadores/as na próxima Assembleia.
Assessoria/Sintep-MT
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