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Cerca de 80% dos/as profissionais da rede municipal de Lucas do Rio Verde (350 km da capital) aderiram ao primeiro dia de greve da Educação, iniciado nesta quinta-feira (14.06). Uma passeata na parte da manhã saindo da praça da Rosa Mística, região central da cidade, percorreu a avenida principal até a Câmara de Vereadores, onde realizaram Assembleia Geral. Com faixas e cartazes exigiram a recomposição salarial de 6,81%, conforme determina a Lei federal, e a unificação dos/das funcionários/as no Plano de Cargos Carreira e Salários (PCCS) dos profissionais da educação.
Ontem (13.06) na Câmara Municipal os vereadores aprovou a Revisão Geral Anual (RGA) apresentada pelo prefeito, de apenas 3,30% para todos/as os/as servidores/as municipais. A deliberação do legislativo contraria a reivindicação da categoria pelo Piso Nacional dos profissionais da educação, e agora os/as educadores/as pararam as atividades cobrando a complementação para chegar aos 6,81%.
Segundo a presidente da subsede do Sintep, em Lucas do Rio Verde, Tânia Jorra, na mesma sessão, os legisladores aprovaram uma das pautas da categoria, que exigia a alteração da data base para o mês de janeiro. No entanto, as demais foram ignoradas. “A luta é coletiva e a categoria está unida”, disse.
Os/as professores/as das 17 unidades escolares municipais permanecerão mobilizados pela recomposição integral do Piso Salarial e pela antecipação do enquadramento dos/as funcionários/as na carreira. Conforme Tânia o calendário apresentado jogou para outubro a unificação, mas a disputa é para que a lei seja efetivada antes.
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Assessoria/Sintep-MT
