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Os/as trabalhadores/as da educação da rede municipal de Lucas do Rio Verde deliberarão em Assembleia Geral, nesta terça-feira (19.06), a partir das 15 horas, novos encaminhamentos sobre a greve. A paralisação, que entra no seu quinto dia, cobra da prefeitura respeito à lei 11.738/2008, do Governo Federal, que assegura a recomposição salarial integral de 6,81% para os/as profissionais da educação, assim como definição de um cronograma para enquadramento dos/das funcionários/as no Plano de Cargos Carreiras e Salários dos/as servidores/as de educação.
Ontem (18.06), em plenária realizada com os/as trabalhadores/as da educação, foram feitos encaminhamentos para um comissão de negociação junto a administração municipal, foi deliberado pela busca de apoio da Câmara de Vereadores para intermediar negociação com a Prefeitura e ainda, protocolização de documento junto ao Ministério Público Estadual relatando os descasos do executivo municipal com a qualidade da educação e com o direito a valorização profissional.
A presidente da subsede de Lucas do Rio Verde do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Tânia Jorra, encaminhou o balanço das ações em vídeo pelas redes sociais esclarecendo a base e sociedade sobre os procedimento executados para viabilizar a negociação, que tem sido ignorada pelo prefeito. “Não houve negociação, a administração optou por judicializar a mobilização de reivindicação dos trabalhadores/as, antes mesmo dela ocorrer. Definiu o quanto deveria ser repassado e impôs o que ele considera direito para a educação luverdense”, afirmou
A assembleia de segunda-feira contou ainda com a presença do diretor regional do Sintep/MT, Valdeir Pereira. Ele esclareceu os contraditórios da ações do executivo municipal. Pereira citou ainda a nota divulgada nas mídias sociais, em que os procuradores da Prefeitura fazem comentários sobre a luta dos/as profissionais de Lucas do Rio Verde. Sobre a ação dos servidores do jurídico municipal observou que um país que não respeita os/as profissionais da educação está fadado ao retrocesso e ao fracasso.
Assessoria/Sintep-MT
