Os trabalhadores da educação da rede municipal de Pontes e Lacerda, após 36 dias de paralisação deliberaram por suspender o movimento paredista e deflagrar Estado de Greve, enquanto negociam com a administração municipal. O recuo se deve a liminar contra a mobilização, emitida pelo judiciário. Por cerca de uma semana os profissionais resistiram a judicialização, mas a Assembleia Geral realizada no dia 12 de setembro, definiu por buscar outras estratégias para avançar nas reivindicações.  

A resistência da categoria, se dá diante da contraproposta apresentada pelo prefeito, de fatiamento de direitos. A prefeitura apresentou o que considerou ganhos salariais para os professores, porém, não assegura benefícios, mas gratificações. E o que foi considerado ainda mais grave pelos educadores está no fato de que o reajuste não atinge todos os profissionais. “Não assegura direitos, nem mesmo no que propõem para parte dos profissionais”, reafirma o presidente da subsede de Pontes e Lacerda, Adilson Ribeiro de Araújo.

Assembleia contou com a participação do sindicato dos servidores municipais, que tem parte dos trabalhadores da educação filiados. Os debates apresentaram propostas controversas a luta do Sintep/MT que foram alinhadas na decisão final. Três proposições foram feitas: continuar a greve; deflagrar o Estado de Greve até a próxima Assembleia, em 17 de outubro; ou voltar obedecendo a liminar. A segunda proposta saiu vitoriosa e, mesmo trabalhando, os educadores permanecem mobilizados e as negociações em andamento, com fiscalização das contas da prefeitura e cobranças dentro do que já foi constatado como viável.  

Assessoria/Sintep-MT

Ciuabá, MT - 21/09/2018 17:46:52


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