Os profissionais da educação da rede municipal de Santo Antônio de Leverger realizam dia 29 de agosto, um dia de paralisação, para cobrar do Prefeito Valdir Castro, respeito às leis e a toda a população da cidade. Os educadores estão sendo vítimas de atrasos salarias desde o início do ano e não tiveram o reajuste salarial proporcional conforme determina a Lei do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) nº 11.738.

Com equívocos recorrentes na administração das finanças da educação, a subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Santo Antônio, protocolou ofício 012/2019, na Prefeitura, que entre outras cobranças busca informações sobre a Folha de Pagamento dos três últimos meses. 

Segundo a presidente da subsede do Sintep/MT, Claudinete Magalhães existe suspeita de que os recursos da Educação estejam sendo usados para pagamento de servidores que não integram a carreira. As notificações que chegam ao sindicato apontam que o gestor infringe leis nacionais e até mesmo a Lei Orgânica Municipal. 

Desde o início de 2019 os salários deixaram de ser pagos no dia 10 do mês. Os pagamentos são feitos até mesmo depois do dia 20, acumulando atrasos e perdas que implicam em desvalorização. Somado a isso está o descumprimento da Lei do Piso Nacional. Em Santo Antônio é pago proporcionalmente à jornada de 30 horas, contudo os percentuais estão abaixo do estabelecidos no PSNP.

A categoria cobra fiscalização dos órgãos de controle, pois entre as várias denúncias que chegam ao Sindicato, estão desvio dos recursos descontados dos empréstimos consignados dos educadores junto ao Banco do Brasil, e mais inchaço da folha para apadrinhamento político. Fato que mobiliza inclusive o Ministério Público é o descumprimento das regras do Processo Seletivo. 

“Chegaram denúncias no sindicato de que os selecionados no último processo seletivo estão sendo desconsiderados em favor de nomes indicados por políticos do grupo do prefeito. E ainda, que quando chamados são mandados para localidades distantes, enquanto os apadrinhados ficam com as vagas na cidade”, relata Claudinete. 

Segundo a dirigente, os problemas com salários dos servidores estão ocorrendo em todas as secretarias municipais. “O que deveria gerar investigações dos órgão de controle”, acredita ela. Da parte dos/as trabalhadores/as da educação da rede municipal os encaminhamentos estão sendo feitos. “Realizaremos a mobilização seguida de Assembleia Geral, estamos cobrando esclarecimentos, mas poderemos deliberar por greve, se os problemas não forem solucionados”, conclui.

Assessoria/Sintep-MT 
Ciuabá, MT - 23/08/2019 12:41:32


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