A proposta de reforma da Previdência, que está temporariamente suspensa no Congresso Nacional, ainda é motivo de alerta para a classe trabalhadora. A medida quer acabar com a aposentadoria e os demais serviços de assistência social e saúde públicos, assegurados pelo Sistema Previdenciário, com objetivo de favorecer os planos de previdência privados. A mobilização permanente contra a medida foi um dos pontos de atenção na Jornada de Debates realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) no município de Jauru (a 425 km da Capital) na manhã de segunda-feira (07.05).

"A reforma da Previdência não acaba com as aposentadorias de políticos ou cobra as empresas que devem mais de R$ 426 bilhões em calote de aposentadorias. Mas dificulta a aposentadoria dos trabalhadores rurais e aumenta em 10 anos o tempo de contribuição das professoras. Diferente do que é mostrado na propaganda, essa reforma não retira privilégios, mas os mantém", explica o presidente do Sintep/MT, Henrique Lopes.

Para a vice-presidente do Sintep/MT, Jocilene Barboza, esse cenário mostra que a classe trabalhadora tem que estar mais unida do que nunca. "Na atual conjuntura, os direitos conquistados em um século de luta estão sendo desmontados para favorecer um pequeno grupo de privilegiados. Por isso, nós, trabalhadores, temos que estar mobilizados para combater essa onda de retrocessos".

Assessoria Sintep/MT.

 

Cuiabá, MT - 07/05/2018 17:16:11


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