O coletivo de funcionários e funcionárias do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) realizou a primeira reunião na nova gestão sindical, ontem (19.08), domingo, tendo como temas a ampliação da carreira, a profissionalização por meio do curso Profuncionário e as estratégias para assegurar a unificação, principalmente nas redes municipais.
O secretário adjunto de Funcionários do Sintep/MT, Klébis Marciano, coordenou o encontro, com a participação de diretores regionais e presidentes de subsedes.. Informou sobre as tentativas de criação de cursos superiores para as diferentes funções no espaço escolar (merenda, infraestrutura, limpeza, motorista, vigia). Mas destacou que, de imediato, o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) apresentará nacionalmente, a oferta de curso superior para Técnico Administrativo Educacional.
Esclareceu os questionamentos sobre o projeto piloto de formação de nível médio, para Técnicos em Desenvolvimento Infantil, em debate avançado junto ao IFMT. O informe recebeu ponderações sobre prioridades, como os cursos superiores. “É preciso entender que uma coisa não significa deixar a outra, ambas integram a pauta”, disse ele, assim como cobram a oferta do Profuncionário para atender os novos profissionais e todas aqueles que por motivos diversos não fizeram o curso.
Klebis finalizou ressaltando a importância da filiação dos funcionários e funcionárias no sindicato para fortalecer as conquistas com representatividade. “Só seremos ouvidos com participação, para além da luta salarial”, esclareceu.
A presidente do Sintep/MT, Jocilene Barboza, integrante do coletivo de funcionários, lembrou que luta histórica do Sindicato é pelo direito a piso e carreira para o conjunto dos profissionais da educação em Mato Grosso, como determina o artigo 206 da Constituição Federal. E que, o enfrentamento deve ser contra as medidas que ampliam a desvinculação de recursos da União, a Emenda Constitucional nº 95, e as suas adaptações nos estados, que têm impactos financeiros nas redes municipais.
“Os funcionários tem sido o elo mais frágil da corrente, por isso temos que nos fortalecer para a resistência e não permitirmos retrocesso e retirada de direitos”, conclui.
Assessoria/Sintep-MT