Os profissionais da Educação do município de Porto Alegre do Norte, município localizado a 1.143 km de Cuiabá, estão em greve por tempo indeterminado, desde ontem (3). A decisão foi tomada pelos profissionais da categoria após a negativa do prefeito Edi Escorsin de implantar o piso de R$ 950,00 para todos os trabalhadores da Educação.

O chefe do Executivo municipal também se manifestou negativamente quanto à reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) dos profissionais da Educação no município, por meio da inclusão dos profissionais da Educação Infantil (trabalhadores das creches) e ainda do enquadramento dos técnicos e dos apoios. "As tentativas de negociações estão ocorrendo desde março e o prefeito insiste em não atender as nossas reivindicações", protestou a secretária de Finanças da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) no município, Divanez Alves Correia.

A sindicalista revela que, após um estudo realizado no município sobre a receita e as despesas da administração pública, ficou comprovada a viabilidade de implantação do novo piso. Atualmente, o piso é de R$ 784,19, sem reajustes há três anos. O Executivo propôs, em julho, a implantação de R$ 900,00, mas contemplava somente os professores. "A categoria rejeitou porque entende que as escolas não vão funcionar sem os técnicos que são os agentes de limpeza, merendeiras, guardas, motoristas, entre outros. É preciso que toda a categoria seja contemplada", explicou a sindicalista.

Divanez Correia revela que os profissionais da Educação já estão sofrendo retaliações por parte do Executivo municipal como ameaças de corte de ponto, suspensão de pagamento e rescisão de contrato. "Os trabalhadores e trabalhadoras da Educação no município não vão ceder a esse tipo de represália. Só estamos lutando por melhorias nas condições de trabalho desses profissionais".

 

Fonte: Pau e Prosa Comunicação

Cuiabá, MT - 04/08/2010 00:00:00


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