Das 16 mil escolas da educação básica pré-selecionadas pelo Ministério da Educação para participar do programa Mais Educação neste ano, 12.451 já aderiram e apresentaram planos de trabalho. A meta é atender 15 mil escolas e oferecer educação integral a cerca de três milhões de alunos, especialmente do ensino fundamental. O prazo de adesão vai até 28 de fevereiro.
Pelo Mais Educação, que é um
programa de educação integral público, as escolas recebem recursos do Programa
Dinheiro Direto na Escola (PDDE-Escola) para desenvolver atividades com os
estudantes. O dinheiro é depositado na conta da escola, em cota única, para
aquisição de materiais, custeio de atividades e pagamento de transporte e alimentação
dos monitores.
Em média, cada escola recebe
R$ 37 mil, para aplicar nos dez meses letivos. O cadastro dos alunos é que
determina o valor do repasse. A inclusão de dados é feita no Sistema de
Informações Integradas de Planejamento, Orçamento e Finanças do MEC (Simec),
acesso que a escola tem com uso de senha. O Simec está aberto para receber as
informações.
Dados da Secretaria de
Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do MEC, que coordena o
programa, indicam que o investimento no Mais Educação deve alcançar R$ 600
milhões neste ano.
Trajetória - Criado em 2007, o programa Mais Educação começou efetivamente em 2008. No período 2008-2010, passou de 386 mil para 2,2 milhões de estudantes, número que o MEC pretende ampliar para 3 milhões este ano.