Após uma audiência de conciliação frustrada entre a Prefeitura de Juína e representantes da subsede e da regional do Sintep, na semana passada (09.09), na capital, as negociações voltaram à estaca zero. A prefeitura não encaminhou representante com poder de decisão, o que impossibilitou um acordo. Uma nova negociação está em andamento no Ministério Público de Juína e outra tentativa de conciliação foi remarcada para dia 16.09, no Judiciário de Cuiabá.

Em Assembleia na quinta-feira (10.09) os profissionais da rede municipal de Educação de Juína definiram pela permanência da greve, que completa mais de 30 dias.  A luta da categoria é pelo pagamento do piso salarial aos profissionais da educação, mas a Prefeitura insiste que não tem como pagar. “Nunca nos apresentaram uma planilha orçamentária da educação com consistência dos dados, para avaliarmos coletivamente onde as despesas podem ser reduzidas para investimentos na valorização dos profissionais da educação”, argumenta o presidente da subsede do Sintep de Juína, Gilvano Teixeira Bastos.

A situação de acordo fica ainda mais complicada após a Associação Matogrossense dos Municípios (AMM) repassar uma orientação para todas as prefeituras de cortes de ‘despesas’. Segundo o documento enviado aos prefeitos, a crise política e econômica do país está afetando os repasses para os municípios e comprometendo a Folha de Pagamento. Para a AMM  a ‘sobrecarga’ orçamentária recai no aumento de salário dos professores e dos agentes de saúde.

O presidente da subsede Sintep de Juína, Gilvano Teixera, acredita que a orientação dificultará ainda mais as negociações. Para a sociedade o pagamento dos trabalhadores da Educação é investimento e desenvolvimento social. No entanto, equivocadamente  o presidente da AMM revela o quanto os governantes estão preocupados em garantir qualidade social para áreas prioritárias. “Temos inúmeros outros pontos na folha para reduzir despesas, mas o olhar caolho do presidente da AMM prefere orientar cortes de direitos da população, reduzindo investimentos em educação e saúde”, conclui.

Assessoria/Sintep-MT

Ciuabá, MT - 14/09/2015 11:12:34


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