Os/as trabalhadores da educação da rede municipal de Várzea Grande suspenderam a greve após avaliação realizada em Assembleia Geral que aconteceu hoje (11). Apesar da suspensão a paralisação poderá ser retomada na primeira quinzena de julho para exigir o cumprimento dos outros pontos do termo de conciliação assinado no Tribunal de Justiça.

De acordo com a avaliação da direção da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso de Várzea Grande (Sintep/VG) a greve atingiu os seus objetivos imediatos que foi garantir que a administração realizasse o pagamento dos valores da atualização dos 16,29% no primeiro dia de greve, 06 de junho. Ainda denunciou os desmandos da administração Wallace Guimarães, seus secretários e também da Câmara de Vereadores que não fizeram os esforços necessários pra cumprir com o Termo de Mediação.

Segundo a presidente do Sintep/VG, Maria Aparecida Cortez, a administração está contraindo mais uma dívida com os educadores ao pagar um piso rebaixado diante do mínimo previsto na constituição. "A greve foi em repúdio a prática da administração de Várzea Grande que vem promovendo um desastre humanitário na educação no município, quando mexe com a vida salarial e funcional dos servidores sem pensar nas consequências desse atos na vida desses profissionais".

A Prefeitura de Várzea Grande ainda não encaminhou questões centrais do Termo de Mediação como: reestruturação do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS), atualização do piso, reconhecimento da profissionalização dos funcionários e pagamento dos retroativos e revisão enquadramento da lei 3.505/2010.

Durante a greve, o próprio secretário de educação, Jonas da Silva, assumiu em público a forma como a administração Wallace desrespeita os contratados temporariamente, não pagando o salário de muitos ou pagando pela metade, sob alegação de que ultrapassou a Lei de Responsabilidade Fiscal. "Mais de 190 profissionais tiveram seus salários retidos indevidamente, os quais estamos orientando que procurem o sindicado para ação judicial", ressalta Maria Aparecida Cortez.

A greve também expôs as ações da Secretaria Municipal de Educação como fechamento de turmas nas escolas, demissão de pessoal técnico e aumento da carga de trabalho de muitos servidores, em função da redução da folha de pagamento.

A direção irá convocar novo Conselho de Representantes e nova assembleia geral para a primeira quinzena no retorno das férias. Durante esse intervalo irá denunciar ao Tribunal de Justiça e ao Ministério Público as atrocidades praticadas pela administração. Além disso, irá continuar denunciando as mazelas da administração e as péssimas condições de infraestrutura das escolas.

Fonte: Assessoria de imprensa Sintep/VG

 

Ciuabá, MT - 11/06/2014 18:09:21


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