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A subsede do Sindicatos dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato, em Santo Antônio do Leste (367 km da capital) divulga Carta Aberta à comunidade, sexta-feira (22.02), esclarecendo os motivos da greve na rede municipal. Os profissionais da educação suspenderam as atividades há dez dias (iniciada 11.02) e cobram do prefeito respeito ao cumprimento de direitos.
Na pauta de reivindicação definida em Assembleia os/as trabalhadores/as exigem pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional (Lei 11.738/2011), enquadramento de nível (tempo de serviço) aos salários, pagamento de 1/3 de férias, referente aos 15 dias de julho enquadramento dos funcionários a Carreira, pagamento de insalubridade aos funcionários da limpeza e cozinha e aos motorista do transporte escolar, reformulação do Plano de Cargos Carreira e Salários (PCCS), eleição de assessores pedagógicos, e profissionalização dos funcionários via Profuncionário.
As negociações entre a administração municipal e os profissionais da educação começaram em agosto de 2018, quando o desmonte de direitos integrou várias secretarias municipais. Na ocasião, as reinvindicações foram pauta coletiva dos servidores, tendo inclusive o apoio do Ministério Público. Contudo, até o mês de novembro, o executivo não havia cumprido as pautas de fazer o impacto orçamentário à educação, apesar da interferência do MPE.
“O descaso do prefeito levou a categoria a fazer o enfrentamento, e estender a pauta a novas reivindicações dado os aumento das perdas para o segmento da Educação. Estamos esclarecendo aos pais que a luta é da comunidade escolar. Garantir valorização aos profissionais é também assegurar qualidade da educação”, esclarece o presidente da subsede do Sintep/Santo Antônio do Leste, Edmilson Guimarães dos Santos.
Assessoria/Sintep-MT
Imagem- reunião de dirigentes com vereadores
