Uma liminar emitida dia 24 de agosto, pelo juizado especial civil, da Comarca de Cuiabá, proibiu esclarecimentos públicos, para comerciantes e população de Santo Antônio de Leverger, sobre as condições da educação na rede municipal. A decisão que busca calar os/as educadores/as será motivo de recurso de agravo, pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT).

Conforme a direção regional do Sintep/MT, tudo foi gerado pelo descontentamento do Prefeito, que entrou com ação depois que um carro de som circulou nas ruas do município, sexta-feira (23.08), avisando que a sociedade seria impactada com os atrasos de salários da prefeitura.

Há mais de um ano a prefeitura descumpre a Lei do Piso Salarial Profissional Nacional (nº 11.738/2008). “O prefeito não repassa os percentuais exigidos em Lei e atrasa os salários, com pagamentos para além do dia 10 de cada mês”, denunciam os/as trabalhadores/as da educação. Sem ter como arcar com os custos promovidos pelo desgoverno municipal, os/as educadores/as decidiram buscar a compreensão dos comerciantes. Contudo, mais uma vez o governo municipal age de forma truculenta e antidemocrática. Ao invés de buscar os trabalhadores da educação e efetivar a lei, entrou com ação na Justiça para acabar com as reivindicações.

Os problemas na educação da rede municipal de Santo Antônio de Leverger, segundo relatos, passa também pelo inchaço da folha e tem como ponto fundamental a política de apadrinhamentos e benesses para os “amigos do rei”.  “A situação no município está caótica, e traz sérios impactos para estudantes. A desvalorização dos profissionais somado a política retrógrada, resulta em descumprimento da leis, descaso com as determinações do Processo Seletivo, e com o que estabelece nos Planos de Educação”, alerta o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira

Assessoria/Sintep-MT

Ciuabá, MT - 26/08/2019 18:27:30


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